O capitalismo global é o que mais contribui pra isso tudo. Ele acaba por transformar as pessoas em algo insignificante, sendo que viemos a esse mundo pra brilhar e não pra morrer de fome. A desigualdade encadeada ao capitalismo faz com que aqueles que podem possuí-lo, ou seja, que tem poder e dinheiro, sejam os únicos capazes de obterem o verdadeiro sucesso e o seu lugar na elite social.
Gerar a exclusão e a miséria, transformando pessoas em indigentes , vem se tornando algo comum. O que não era pra ser, pois as políticas sociais e grandes ONGs trabalham na finalidade de diminuir consideravelmente o número de pessoas que sofrem com os “terrores” do mundo atual.
O que vem acontecendo, é que mesmo com os trabalhos em função da melhoria de vida da população mundial, a escala entre as desigualdades vem se alargando e tornando quase que impossível o bonito trabalho daqueles que lutam para alcançarem uma realidade diferente da que vivemos.
Cada pessoa vem ao mundo com uma finalidade, seja pra fazer o bem ou mudar a vida de alguém. Mas isso não está sendo cumprido. As pessoas estão perdendo seu encanto e seu brilho por causa do capital e da manipulação. Não vamos deixar isso tomar conta do mundo e acabar com a essência do ser humano. Temos que continuar sendo movidos por emoções e sentimentos, não podemos nos transformar em máquinas de mover e contar dinheiro.
Bárbara Felix Toledo
Foto: Quadro "Os Retirantes" de Cândido Portinari




